Elizabeth Almeida [1966-2022)
Elizabeth Almeida [1966-2022)
Fotografias da artista (amiga) desde 1990 a 2020…
Elizabeth Almeida [1966-2022] é natural de Montreal, Canadá, e licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa.
Acompanhei a vida artística e pessoal como amigo chegado desde o início dos anos 90. Calcorreamos a vida nocturna lisboeta, vivemos a teatralidade da vida artística portuguesa, partilhámos momentos seduzidos pelos sentidos. A minha sentida homenagem fica presente com esta fotobiografia desde 1990 até 2020 altura em que tirei os últimos retratos sem nunca saber da sua doença... Nos finais de Agosto, 2022, telefonou-me para me confortar [pela morte da minha mãe - 27 de Julho] dizendo que haveria mais uma estrela no céu. A minha amiga morreu, sem nunca dizer nada, depois de completar 56 anos vítima de doença incurável.
Elizabeth Almeida participou em várias coleções particulares, organismos estatais em Lisboa e em Como, Itália, Elizabeth Almeida exerce atividade enquanto Artista Plástica, Cenógrafa, Diretora de Arte e Designer.
O seu percurso artístico passou por diversas galerias, incluindo edifícios e monumentos que integram o património nacional. Destaque para a Cordoaria Nacional, Palácio Pancas Palha, Museu da Água, Centro Cultural de Cascais, Museu de Portimão, M.U.S.A, Convento do Espírito Santo em Loulé, Fundação Portugal Telecom, entre outros.
Em 1994, participou na VII Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo e, no ano seguinte, alcançou o 2º Prémio na Traiettorie Sonore de Musica Contaminatta, nas áreas de Música e de Artes Visuais em Como, Itália.
Em 2015, foi a artista convidada pela UNESCO para a criação do prémio em homenagem ao Professor Mariano Gago para assinalar o Dia Mundial da Ciência. Neste mesmo ano, a exposição “Purificação” foi reconhecida e apoiada pela UNESCO e pela Comissão do Ano Internacional da Luz.
Em 2016, a exposição “Neptuno” também foi reconhecida e apoiada pela UNESCO com a chancela do Ano Internacional da Luz.
Foram, ainda, reconhecidas e apoiadas pela UNESCO, mas em 2017, as exposições “Orion” e “Ariadne”.
“Neptuno” esteve patente no Teatro Thalia, em Lisboa, em 2021, ano em que “Ariadne.02” obteve o apoio Institucional da Goeparque Açores.
Elizabeth Almeida trabalha como cenógrafa desde 1998, tendo concebido trabalhos em “Apanhados no Divã”, de Joe Orton; “Pais e Filhos”, de Brian Friel; “Lágrimas Amargas de Petra Von Kant”, de Rainer Werner Sassbinder; “Metropolis”, de Howard Korder, entre muitas outras.
Como Designer e Diretora de Arte trabalhou nas agências multinacionais Abrinício/J. Walter Thompsons, Bozzel Sensus, Grey World Wide.
Fotobiografia actualizada