BASTA um PUM! - Manifesto
Carta aberta de um anartchist
Um país pequeno, políticos pequenos, decisões pequenas.
Um convite aos mais doutos a abandonar o país.
Uma esperança esgotada.
Uma certeza adiada.
Um Natal festejado como se fosse o último.
Um funcionário cansado.
Um presente sem futuro…
Um Ano Novo adiado.
Um manifesto simoníaco de um futuro já perdido.
Uma obesidade política nutrida em festins secretos. Uma finança alicerçada na usura organizada.
Um país repleto de políticos medíocres que sofrem de apoplexia intelectual: a mediocridade.
A mediocridade propaga-se por toda a parte; manifesta-se concomitantemente desdenhando de tudo, perpetuando a incompetência. A mediocridade não inveja, vive obcecada com o desaire dos opositores. A mediocridade é ávida de sucesso aspirando somente alcançar a mediania. E qual é a sua maior ambição? - “Ser igual a si próprio”…
Eis o grande engano da vulgaridade dos nossos dias que é um alerta para o nosso manifesto. Um medíocre não é um idiota! O idiota cultiva a caridade piedosa, o imediato, o fácil, o não fazer ondas, ir pelo mais ou menos desde que não seja incomodado. Os idiotas não têm passado, como poderemos antever o seu futuro?
Um idiota paga impostos! PUM!...
É este o alento dos idiotas desiludidos!
BASTA!
BASTA!
BASTA um PUM!
Lisboa, no ano de mil novecentos e noventa e um, PUM!